Prefeitura realiza restauro do Museu Histórico Municipal aguardado há várias décadas
No fim de agosto deste ano, a Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo, iniciou a sonhada revitalização do Museu Histórico Municipal. O projeto está sendo executado pela empresa Minas Construção e Restaurações (MCR) e vai manter toda a originalidade da edificação do século XVIII, que faz parte de um rico conjunto arquitetônico ao lado da Catedral de Santo Antônio e do Centro Cultural Nhô Quim Drumond – Casarão.O Museu Histórico Municipal foi inaugurado em 1970 e nos seus 55 anos só recebeu investimento para manutenção e conservação. Este é o primeiro restauro completo de sua história. A ordem de serviço, com valor global de é R$ 1.103.000,00, foi autorizada pelo prefeito Douglas Melo e o vice-prefeito Dr. Euro de Andrade no fim de junho quando, imediatamente, foi iniciado o planejamento para cada fase do projeto. “Preservar a memória da cidade e a história de nossa gente é uma alternativa para fortalecer nosso plano para a cultura da cidade”, avalia o prefeito Douglas Melo.
A complexidade deste tipo de restauro está em toda parte. Por isso, foi necessário a contratação de uma empresa especializada em recuperação estrutural do patrimônio histórico e autorizada pelos órgãos fiscalizadores para intervenções do tipo. Telhado, assoalho, janelas, paredes e demais elementos originais estão recebendo cuidados específicos de restauração. “O Museu Histórico Municipal foi interditado em 2023 por uma questão de segurança. Vários pontos de sua estrutura estavam comprometidos e, inclusive, colocavam o acervo em risco. Este projeto é a realização de um sonho”, define Shirley Francisca da Silva Fonseca, historiadora do Departamento Municipal de Museus e Patrimônio Histórico e consultora do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac).
Na primeira fase da obra, os técnicos estão concentrados no telhado, piso e, simultaneamente, também realizam retoques em janelas e pontos de madeira. O que mais impressiona, e deixa os apreciadores da história da cidade aliviados, é a precisão retoque. Por exemplo, paredes de adobe e pau a pique serão restauradas com o mesmo tipo de material muito comum nos séculos XVII e XVIII. O principal objetivo é manter os aspectos de autenticidade da edificação.
