Nove pessoas são presas por roubar cofres de bancos e postos de gasolina
Terça-Feira, 19 de Dezembro de 2023

Nove suspeitos de fazer parte de uma quadrilha especializada em roubar bancos e postos de gasolina em Pernambuco foram presos nesta terça-feira (19). Segundo a Polícia Civil, eles cerravam cofres desses locais com lixadeiras (veja vídeo acima).
As prisões aconteceram no Recife, em Jaboatão dos Guararapes e Igarassu, além de duas cidades de Minas Gerais: Montes Claros e Piumhi. Das nove prisões, duas foram em flagrante e sete por cumprimento de mandado de prisão preventiva.
Essa quadrilha era investigada desde agosto de 2021. Entre os presos, está o chefe do grupo criminoso, que já havia sido detido outras seis vezes por furtos e roubos, mas foi solto pela Justiça.
“Essa investigação surgiu em decorrência de uma sucessão de furtos que estavam acontecendo em estabelecimentos comerciais, em bancos, em postos de combustíveis, com uso de lixadeiras e maquitas e cortando os cofres. Diante disso, a Delegacia de Roubos e Furtos iniciou as investigações no sentido de identificar aquele grupo que estava praticando esse tipo de crime”, afirmou o delegado Álvaro Grako.
O valor desviado pela quadrilha não foi informado pela polícia. Os presos, que não tiveram nomes foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife.
“Eles agiam em Pernambuco todo, e o alvo principal eram instituições que tivessem cofre. Eles agiam no sentido de violar o cofre e subtrair tudo o que estivesse dentro. Corriqueiramente, eram postos de combustíveis com o apurado do dia ou da semana. Bancos também foram vítimas. Em algumas oportunidades, a depender do grupo que estivesse atuando, eles rendiam vigilantes e subtraiam as armas”, disse Grako.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Sétima Vara Criminal da Capital. Ao todo, 25 policiais civis participaram da operação, chamada de Safe Post III e que contou com apoio do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil de Minas Gerais.
"A investigação está sendo concluída com o indiciamento de todos os indivíduos por associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo e roubo qualificado. Eles serão encaminhados para a Justiça e aguardarão julgamento", declarou Paulo Berenguer, gestor do Depatri.
Fonte: G1