Pai que matou a facadas homem na frente de filha em SC é de Sete Lagoas; ele segue preso

O crime aconteceu na sexta-feira (3) e as imagens correram as redes sociais. Gledson Tiago da Cruz (41 anos), estava acompanhado da filha, quando Giovane Ferreira da Silva de Oliveira (29 anos), teria abordado a filha do acusado quando eles entraram em um supermercado, e nisso os dois homens discutiram. Na saída, houve um novo atrito e Gledson golpeou por 15 vezes Giovane, o matando no local.
De acordo com testemunhas e com filmagens de câmeras de segurança, Giovane tentou fugir, mas Gledson o agarrou e desferiu os golpes. O autor cometeu o assassinato na frente da filha, de dois anos, e de uma outra criança que estava no local. Ele foi preso em flagrante e ainda está sob custódia.
Versões de testemunhas são diferentes
Gledson Tiago alegou que agiu por legítima defesa, e que Giovani estava armado com a faca, além de ter ameaçado sua filha. Porém, o delegado do caso, Rafael Lorencetti, aponta que testemunhas disseram que não viram o morador de rua ameaçar ou agredir pai e filha. Ainda de acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, a arma do crime pertece a Gledson, que estava com ela a todo o momento - fato que é contestado pela defesa do autor.
Inquérito segue na Polícia
Gledson foi ouvido pela justiça, que decretou a prisão preventiva dele, recusando a tese de legítima defesa. Em depoimento, respondeu apenas que era de Sete Lagoas e tecelão; seu advogado de defesa, Rodolgo Warmeling aponta que Giovani teria desrespeitado a filha do acusado em diversas vezes e que Gledson agiu de maneira instintiva.
"É um fato lamentável oriundo de um pai que se viu ameaçado por um cidadão que desrespeitou todos os limites toleráveis, sobretudo, ao ameaçar a integridade física de uma criança com menos de três anos de idade", relata Warmeling, em entrevista ao portal Mesorregional.
Defesa quer que ele responda em liberdade
Ainda de acordo com o Mesorregional, o advogado Rodolfo Warmeling busca que Gledson Tiago responda pelo crime em liberdade: "[Farei] Tudo o que há de interesse defensivo para tutelar os direitos desse pai que agiu instintivamente para tutelar sua família.
O autor não possuia crimes em seu desfavor. Giovani, que morava na rua há cerca de dois meses, possuía passagens por tráfico e porte de drogas, furtos e ameaças.
Fonte: Sete Lagoas.com