Mulher é presa em MG por suspeita de comercializar conteúdo pornográfico infantil, incluindo vídeos com sua filha de 1 ano

Uma mulher de 25 anos foi presa, acusada de armazenar e vender conteúdo pornográfico envolvendo crianças pela internet. Segundo informações das autoridades policiais, suspeita-se que uma das vítimas seja a própria filha da acusada, com apenas um ano de idade.
O desdobramento dessa perturbadora investigação teve início no município de Bocaiuva, localizado na região Norte de Minas Gerais. A ação da polícia foi deflagrada após um alerta emitido pelo Conselho Tutelar, que foi acionado pelo Ministério Público após receber informações preocupantes.
O Conselheiro Fabrício Damas dos Anjos, em entrevista à Inter TV, revelou que as diligências foram impulsionadas por uma denúncia oficial do Ministério Público, que solicitou a verificação da situação da criança.
"O Conselho Tutelar recebeu essa denúncia através da promotoria de Justiça da nossa comarca solicitando a verificação da situação da criança, se ela residia no endereço informado, visto que já havia procedimento instaurado na cidade de Janaúba, onde essa genitora morou com a criança. Posteriormente, ela evadiu da cidade e passou a morar em Nova Serrana e depois veio a residir aqui em Bocaiuva, porque o genitor da criança é daqui. Seguindo as orientações do Ministério Público, verificamos que a criança residia naquele endereço e pelo teor da matéria já era cabível seguirmos os protocolos de atendimento e pedimos apoio da polícia", explicou o Conselheiro.
Seguindo as orientações do Ministério Público, as autoridades do Conselho Tutelar confirmaram que a criança vivia no endereço indicado, desencadeando assim uma série de protocolos de atendimento, com o apoio essencial da Polícia Militar.
Segundo informações contidas no Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, ao chegarem à residência da mulher, esta alegou que uma pessoa desconhecida, que já estava envolvida na venda ilegal de vídeos, a abordou por meio das redes sociais no mês de maio. Sob persuasão dessa pessoa, a mulher admitiu ter passado a comercializar o material ilícito, recebendo pagamentos de R$ 20 por meio de transferências via PIX.
"Ela relata que recebia vídeos pornográficos de crianças desconhecidas pela internet e comercializava pelas redes sociais, mas também afirma que fazia vídeos da própria filha nua e vendia", explicou o Cabo Jhonatas Alves Silva, em entrevista ao G1.
Fonte: Sete Lagoas.com